Você já se perguntou como manter a transparência e a eficiência nos custos de uma obra? O segredo pode estar em um recurso essencial: a tabela SINAPI. Mantida pela Caixa Econômica Federal, esta ferramenta é um verdadeiro tesouro de informações sobre preços de insumos e serviços relacionados à construção civil no Brasil.
Neste artigo, vamos explorar a fundo a importância do uso da tabela SINAPI e como esse banco de dados de insumos e composições nacionais contribui para construções justas e rentáveis. Boa leitura!
O SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) destaca-se como banco de dados abrangente sobre diversos insumos e serviços utilizados na construção civil.
Desde 2013, com a regulamentação estabelecida pelo Decreto 7.983, o uso dos parâmetros do SINAPI tornou-se obrigatório para obras públicas, servindo como referência essencial para prçamentos em licitações de obras.
Além de sua obrigatoriedade no setor público, a tabela SINAPI oferece várias vantagens também para obras privadas. Ao utilizar esses parâmetros, as empresas do setor privado podem atingir maior eficiência na elaboração de orçamentos, alcançando precificações mais vantajosas e precisas.
Assim, o SINAPI é uma ferramenta fundamental tanto para assegurar a eficiência e a integridade das obras públicas quanto para promover a economia e a rentabilidade em projetos privados.
O SINAPI organiza os dados por Estado, permitindo acompanhar como os preços de materiais e serviços variam em cada região. Isso é essencial para calcular com precisão os custos de um projeto de engenharia.
Para consultar a tabela SINAPI, é necessário entrar no site da CAIXA para este fim. Na página há diversos links com acessos aos principais conceitos sobre a tabela SINAPI, como “insumos e composições”, “Referências de preços e custos”, “Encargos sociais e complementares”, entre outros.
Se você precisa dos preços específicos de um Estado, vá para a seção "Preços e Custos de Referências" e escolha o Estado desejado. Assim, você terá acesso aos relatórios de preços dos materiais e serviços da construção civil desde 2009. As tabelas incluem opções desoneradas e não desoneradas, além de outras informações como Catálogo de Composições Analíticas, Custo de Composições Analítico/Sintético e Preço de Insumos.
Descubra as características da tabela / sistema no artigo SINAPI: entenda como funciona.
As principais tabelas utilizadas na construção civil, SINAPI e SICRO (Sistema de Custos Referenciais de Obras), possuem tanto a versão desonerada quanto a não desonerada.
Ao escolher entre a versão desonerada e a não desonerada, é essencial avaliar o modelo de negócio da sua empresa. Existem dois casos em que a isenção deixa de ser vantajosa:
Depois de avaliar qual versão é mais adequada para a sua empresa, é necessário informar o governo da sua escolha. Este procedimento garante que os cálculos e as contribuições sejam realizados corretamente, evitando problemas fiscais futuros.
Em resumo, a escolha entre as tabelas desonerada e não desonerada depende do perfil e das operações específicas da sua empresa. Utilize a versão desonerada para reduzir custos com encargos sociais, a menos que você terceirize a mão de obra ou também atue como incorporadora, onde a versão não desonerada pode ser mais adequada devido às contribuições adicionais.
Agora que você já sabe do que se trata a tabela SINAPI da Caixa Econômica Federal, como acessá-la e quais as principais diferenças entre as tabelas desoneradas e não desoneradas, falaremos sobre os principais conceitos presentes no SINAPI que você precisa compreender, a fim de garantir total entendimento sobre o sistema.
Entre os termos, destacamos o Custo de Composições Analítico, Custo de composições sintético, Tabela de preços de insumos, orçamentos referenciais, caracterização do projeto e relatório de custos por características físicas.
Nas tabelas que apresentam os custos de composições analítico, estão as composições unitárias de serviços. Estes valores são referentes às tarefas necessárias para realização de uma obra, como aplicação manual de tinta nas paredes ou impermeabilização das superfícies. Entre as informações que você encontrará no SINAPI sobre os custos, destacam-se:
O custo sintético se dá com a união entre o custo analítico, que varia de acordo com cada Estado e o coeficiente do serviço ou produto. Dessa maneira, o custo se do serviço se dá por m², conforme cálculo a seguir: Custo = Coeficiente da Tabela SINAPI x Preço apresentado = Valor em m².
Esta tabela é referente ao preço das matérias primas utilizadas para se erguer uma edificação ou obra de engenharia. Elas podem servir tanto para as fases iniciais quanto às fases finais. Para calcular o valor de determinado insumo, é necessário consultar tanto o seu valor por cada região, como o seu coeficiente. Após esta etapa, basta aplicar a fórmula a seguir:
Custo do insumo = coeficiente x preço do produto = valor da aplicação do insumo em obra.
Para auxiliar ainda mais os orçamentistas de projetos, a Caixa disponibiliza alguns orçamentos referenciais, que levam em consideração diversos projetos de diferentes naturezas. Atualmente, o banco dispõe de 11 projetos de referência, que estão divididos em três categorias: Projetos de pavimentação, projetos de saneamento e projetos de edificação.
Para encontrar os projetos referências, basta conferir a aba em área homônima contida na página do SINAPI.
Este documento apresenta uma sigla para identificação do projeto. Entre as principais informações contidas no documento, destacamos:
O relatório de custos por características físicas é considerado um dos principais documentos para o orçamentista do projeto de engenharia levar em consideração durante a execução de uma obra. Desse modo, os relatórios apresentam uma série de composições do serviço, distribuídas de acordo com cada fase da construção, desde a etapas preliminares até o acabamento da mesma. Entre as informações contidas na tabela, destacam-se:
O uso da tabela SINAPI é obrigatório em obras públicas no Brasil, desde o Decreto nº 7.983 de 2013. Esta regulamentação foi implementada para garantir transparência, eficiência e uniformidade nos custos das obras financiadas com recursos públicos.
A obrigatção de usar o SINAPI ocorreu para que os órgãos públicos utilizem um referencial padronizado para orçar e controlar os custos, facilitando a fiscalização e prevenindo superfaturamentos e desvios de recursos.
Além disso, como a tabela fornece uma base de dados que inclui preços de insumos e serviços específicos para cada região do país, isso permite uma competição mais justa entre participantes de licitações de obras, um pilar para a administração pública.
Por fim, é um recurso importante para assegurar que os investimentos públicos sejam aplicados de maneira eficiente e transparente, beneficiando toda a sociedade.
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Como visto, a utilização da tabela / sistema SINAPI não só assegura a transparência e a eficiência na gestão de custos, mas também promove uma padronização que facilita o controle e a comparação de despesas em diferentes regiões do país, melhorando os lucros. Além disso, ao compreender e aplicar corretamente os dados fornecidos pelo SINAPI, empresas e profissionais da construção civil podem elaborar orçamentos mais precisos e competitivos, evitando surpresas desagradáveis durante a execução dos projetos.
Para tanto, a escolha entre as versões desonerada e não desonerada da tabela deve ser feita com cuidado, considerando as especificidades do modelo de negócios de cada empresa. A decisão informada pode resultar em economias significativas ou, no mínimo, em uma adequação fiscal mais eficiente.
Em resumo, a importância do uso da tabela SINAPI vai além da simples consulta de preços; ela se traduz em uma gestão estratégica de recursos, fundamental para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer empreendimento na área de construção civil.
Apesar de exigir um certo trabalho de pesquisa, o controle de atualizações e o trabalho manual de aplicar à planilha de orçamento da obra, ao integrar essa ferramenta em suas práticas diárias, os profissionais do setor aumentam suas chances de alcançar resultados financeiros superiores.
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> SICRO 3 - 26 estados + DF Insumos 2.189 Composições: 6.351
> SICRO 2 - 26 estados + DF 201 1.945
> SETOP - MG 1.829 3.378
> SUDECAP - MG 1.739 2.065
> SIURB - SP 2.319 2.574
> SIURB INFRA 2.319 874
> IOPES - ES 1.269 1.234
> ORSE - SE 9.003 9.383
> SEINFRA - CE 8.542 4.440
> SEDOP - PA 1.450 1.448
> CPOS - SP 3.265 3.597
> AGESUL 426 1.473
> AGETOP CIVIL 1.830 1.937
> AGETOP RODOVIARIA 209 531
> CAEMA - MA 1.204 1.772
> EMBASA 18.883 5.582
> CAERN 101 633
> FDE 2.279 3.170
> EMOP - RJ 5.210 21.984
> SCO – RJ
> COMPESA 251 976
> SBC - 23 estados + DF 9.125 11.144
> DER – PARANÁ 577 679
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