
Podemos fazer uma analogia entre uma edificação e um corpo humano. Ambos precisam de sistemas distintos para funcionar e a vida da edificação depende da manutenção e preservação dos elementos que fazem o prédio funcionar. E como as doenças em um corpo humano, edificações sofrem diversas patologias, e podem ter inúmeras causas. Uma das mais prejudiciais é a corrosão dos sistemas hidrossanitários.
Afinal, o que é essa corrosão? Para aprofundar sobre o tema, fizemos este breve artigo especialmente para você. Além disso, destacaremos quais são as medidas que devem ser tomadas para evitá-la, como consertá-la, caso ela venha a acontecer, e, por fim, o papel do orçamento de obras para auxiliar na prevenção e correção da patologia.
Confira!
O que é a corrosão do sistema hidrossanitário
O sistema hidrossanitário predial está ligado diretamente à higiene e saúde dos moradores de uma determinada edificação. Além disso, está relacionado ao bem-estar dos usuários de um determinado prédio. Isso se deve ao fato do armazenamento e distribuição de água do prédio ser um dos objetivos desse sistema. Dessa maneira, quando há falhas, podem ocorrer desabastecimentos e perda na qualidade da água em si.
O sistema hidrossanitário é subdividido em diversos outros. São eles:
· Sistemas de águas pluviais, responsável por coletar e transportar água da chuva até a rede pública de drenagem e não deve ser associado ao sistema de esgoto sanitário, embora isso ocorra bastante em nossa realidade;
· Sistema de esgoto sanitário, responsável por coletar e conduzir o esgoto da edificação para o destino adequado. Um detalhe muito importante muito importante sobre este sistema é que ele deve ser projetado com cuidado, de modo a não contaminar a água potável.
· Sistema de água quente, responsável por gerar, armazenar e proporcionar a distribuição de água quente no prédio. Fundamental em prédios localizados em regiões de temperatura fria ou amena.
· Sistema de água fria, responsável por armazenar e distribuir a água fria na edificação, sustentando o padrão de potabilidade da água. Isto é, mantendo a qualidade da água da concessionária e garantindo que o consumo dessa água seja seguro para a saúde humana.
Todos os sistemas são projetados seguindo normas específicas. A principal delas é a NBR 15575:2013, que aborda sobre diretrizes e requisitos mínimos para elaboração de um projeto hidrossanitário. Os requisitos devem ser atendidos de modo que o sistema consiga suprir a necessidade dos usuários, oferecendo estabilidade, higiene, estanqueidade e, sobretudo, durabilidade do sistema.
Para sistemas já existentes, é importante adotar medidas para que se previna agravamento dos problemas, o que explicaremos de modo mais incisivo a seguir.
Como evitá-la
A corrosão do sistema hidrossanitário é um processo silencioso. Afinal, boa parte dos elementos desse sistema não são visíveis a olho nu, normalmente. Quando ocorre essa corrosão, os canos podem romper e causar infiltrações na edificação, levando, além de desconforto, grande risco para os usuários do prédio.
Dessa forma, vale a máxima do “é melhor prevenir do que remediar”. É importante que se realize inspeções periódicas para saber se o sistema hidrossanitário está saudável ou se começa a apresentar problemas. Dessa forma, é possível tomar medidas menos invasivas e mais eficientes sobre o sistema e os seus subsistemas.
Os trabalhos de inspeção começam a partir da análise do campo visual, com registros fotográficos. Nessa etapa, o profissional responsável pela inspeção deve investigar a existência de sintomas atribuídos a patologias no sistema. Podem ser vazamentos, vibrações, ruídos, entupimentos, maus cheiros, oscilação da vazão, entre outros.
Entre os elementos investigados, podemos destacar os reservatórios de água, a aberta e vedação da tampa do reservatório para analisar se existem entradas de água contaminada em seu interior. Tubulações expostas às intempéries, bombas e sistemas de recalque também devem ser inspecionadas com atenção.
É feito um levantamento de dados e documentos que abordam sobre a manutenção e o uso do sistema hidrossanitário. A partir disso, são analisados os projetos existentes e se houve coerência entre o projeto e a execução. Nessa etapa, muitos problemas identificados estão relacionados a incoerências entre projeto e execução.
Após a coleta de dados, arquitetos ou engenheiros responsáveis pela inspeção, com base em sua experiência, analisar e dar uma perspectiva geral do sistema que foi inspecionado. O resultado de tudo que foi falado é um laudo técnico, indicando com informações técnicas as deficiências encontradas na edificação e o grau de risco de acordo com os problemas encontrados.
Uma lista de prioridades e propostas de intervenção ou orientação devem ser listadas para que o responsável faça. Dessa forma, a inspeção é muito importante para que se adote um caráter preventivo.
Como consertá-la
O conserto do sistema hidrossanitário varia de acordo com a patologia encontrada. Algumas adversidades podem ser facilmente enfrentadas com a troca de pequenas peças, como registros, tampa, ou mesmo com a limpeza do reservatório de água. Outros problemas necessitam de intervenções mais profundas, como a troca da tubulação.
Dessa forma, não há como afirmar uma forma específica que se deve consertar um sistema. Isso só pode ser respondido de acordo com o laudo técnico elaborado após a inspeção. Todavia, vale ressaltar que o conserto tem grande possibilidade de causar grande desconforto na vida dos usuários do prédio, então quanto mais cedo o problema for diagnosticado, melhor para a comodidade de quem utilizar o prédio.
Como o orçamento de obras pode auxiliar na correção desta patologia
O orçamento de obras é importante também para que o sistema hidrossanitário executado seja adequado à edificação, quanto para prevenir e corrigir a patologia, pois deve estar previsto em todas essas etapas. Quando o orçamento de obras é elaborado, ainda na etapa de construção, é importante levar em consideração os reparos, consertos e pequenos trabalhos de prevenção.
Assim, da mesma forma que uma doença deve ser diagnosticada e tratada em seu início para que as intervenções tenham mais probabilidade de sucesso, a corrosão dos sistemas hidrossanitários seguem a mesma linha. É importante identificar e intervir antes dessa corrosão atingir outras estruturas da obra, como vigas e pilares. Vistorias corriqueiras devem ser realizadas.
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